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‘Buscando sobreviventes’: explosão no Paraná provoca pânico e desinformação

Moradores de cidades vizinhas acordaram em desespero e relatam falta de informações após o incidente.

Uma forte explosão atingiu, na manhã desta terça-feira (12), uma fábrica de dinamite da Enaex Brasil em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. O impacto foi tão intenso que moradores de cidades vizinhas — como Colombo, Piraquara e Campina Grande do Sul — relataram tremores e barulho semelhante ao de um terremoto. O episódio deixou oito feridos e provocou danos estruturais em residências próximas.

A detonação abriu uma cratera de aproximadamente 25 metros quadrados e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, esquadrão anti-bombas e cães farejadores. Há suspeita de vítimas soterradas, e as buscas seguem de forma cautelosa devido ao risco de novos desmoronamentos.

Explosão no Paraná gera pânico entre moradores

O estrondo acordou centenas de pessoas, muitas delas em estado de choque. Famílias relataram portas arrancadas, vidros estilhaçados e sensação de insegurança. Uma moradora de Campina Grande do Sul descreveu o momento: “Não sabíamos se era guerra”.

A falta de informações imediatas agravou o clima de medo, levando alguns a acreditar que se tratava de um ataque. Para conter a disseminação de boatos, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil passou a centralizar a comunicação, orientando moradores e prestando assistência às famílias afetadas.

Equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar seguem no local. “O número de funcionários era oito e a área está isolada. Estamos buscando sobreviventes”, afirmou o coronel Hudson Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná.

Desinformação após explosão preocupa autoridades

Apesar da rápida mobilização das forças de segurança, moradores afirmam que não receberam alertas oficiais nas primeiras horas após o incidente. A ausência de informações claras contribuiu para o pânico generalizado.

A Enaex Brasil ainda não se pronunciou sobre as causas da explosão. A área permanece isolada para investigações e para garantir a segurança das equipes de resgate.

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